sábado, 21 de março de 2009

" A INFORMAÇÃO É A ARMA MAIS PODEROSA"


Repórter alemã utiliza monitor e câmera com transmissão sem fio, acoplado a sua cabeça, para transmitir notícias durante a feira de tecnologia CeBIT


quinta-feira, 19 de março de 2009

Vida de jornalista não é mole não !!


Reporter japones morto em Mianmar costumava cobrir conflitos O jornalista, de 50 anos, trabalhava para a agencia japonesa "APF". Ontem, com uma pequena camera, ele gravava os protestos contra a Junta Militar birmanesa em Yangun quando foi atingido pelos tiros dos soldados que dispersavam os manifestantes, segundo a "Kyodo".

segunda-feira, 9 de março de 2009

Sò de Passagem


Só de Passagem


Como um rascunho, e sem intenção de passar a limpo à história de uma cidade. É por meio de sua arquitetura que notamos uma grande expressão artística herdada pelos Europeus que aqui passaram e fixaram suas heranças e costumes.
O pintor francês Armand Julien Palliere, que de passagem por Taubaté no ano de 1821, desenhou a primeira planta da vila de Taubaté que se tem conhecimento, ele também destacou alguns pontos históricos da cidade, fazendo com que o município traçasse essa forma artística que ficou marcada nos dias de hoje.
O fato de Taubaté estar privilegiada geograficamente é o que faz enxergarmos uma característica muito marcante em seu perfil arquitetônico.
De passagem pelo centro da cidade, onde as ruas, até hoje são estreitas e as casas são próxima uma das outras, você se remete ao um passado onde todos os moradores se debruçavam em suas janelas que ficavam todas de frente para a rua, um antigo gesto que ficou marcado por um habito de estar diante de suas casas para ver os viajantes que sempre passavam pro dentro da cidade, fazendo com isso um grande corredor de troca de informação e objetos mais isso é uma outra história.

Portas e janelas que dão de frente para a rua como se fossem, cordialmente recepcionar os visitantes que ali passavam. Muitas dessas casas recebiam um adorno que ficava entre a testeira da casa e janelas, esse detalhe além de diferenciar a fachada, tinha uma posição social marcante na época, os mais antigos diziam que a expressão “sem eira nem beira” parte do princípio, onde quem possuía uma condição financeira mas elevada podia ter eira e beira, assim os menos favorecidos possuíam somente a eira.
Esse pequeno detalhe é lembrado até hoje, em meio às construções modernas e disputando espaço entre grandes marcas e é sutilmente utilizado nos mais atuais modelos arquitetônicos.

Atualmente na cidade de Taubaté, existe um projeto de mapeamento dos monumentos arquitetônicos, que estão sendo gradativamente destruídos pelo o grande avanço imobiliário ou simples fato de esquecimento cultural.
Esquecer um passado que se faz tão presente em nosso dia-a-dia é um atraso e um erro irreparável caso não tenhamos consciência dessa degradação histórica não nos restará mais o elo entre a memória e desenvolvimento


São detalhes como esses que contribui para a nossa história, e enriquecem nossa memória cultural.
Agora não se esqueça, mesmo que seja só de passagem você pode estar nesse momento, diante de uma obra de arte, mesmo sendo aquele sobradinho, tendo ou não eira nem beira é uma obra de Arte.


Emilio Millo

quinta-feira, 5 de março de 2009

DA FONTE PARA A CONCIÊNCIA


da fonte para a consciência

Algum tempo atrás conheci um homem, seu nome era Vicente, o Sr. Vicente tinha 93 de idade e se deparava com um terrível dilema que lhe custava horas de discussão e inúmeros pontos de interrogação, a respeito de uma situação tão comum que me chamava à atenção sempre que alguém tocava no assunto,
O assunto que o Sr. Vicente se referia -se era a questão da água, sim essa água que hoje nos ligamos para um disk
Água, e dentro de cinco minutos a água esta em cima de um bebedouro, muitas vezes junto com um brinde da “loja” que até da pra fixar em geladeira, pedimos o nosso liquido transparente tão valioso e sem gosto protegido por um garrafão azul com rotulo de origem onde esse rotulo mostra até um selo de garantia, de maneira que verificamos, que esse liquido tão puro tem a validade de sessenta dias após o consumo.
Ironicamente não é fato da praticidade de colocarmos a água em casa e sim modo que deixarmos a água sempre como a ultima preocupação, hoje em dia é impossível pensar em viver sem a presença dela.
Proteger o a tal espécie que esta ameaçada, financiar guerras a troco de força política, montar plataforma na lua, tudo isso pode até ser importante , mas se não lembrarmos daquele liquido que nos é tão essencial para a vida de todos que habitam nesse mundo que deveria ser chamado planeta água.
Sabemos a água doce do planeta esta cada vez mais escassa, temos o privilegio de estarmos em lugar onde a água é abundante, sabemos também que há dois tipos de água, a salgada e a doce, a salgada ocupa cerca de 99% do espaço aquático do planeta e o restante ficamos com 1% de água doce, pra fazer tudo aquilo que já fazemos inclusive desperdiçar.
Hoje me lembro e tenho que concordar com o Sr. Vicente, nas historias onde ele contava que o maior trabalho era somente levar a água da mina para casa e
quando não acreditava que chegaria um dia onde teríamos que pagar para beber um simples copo de água!


Emilio Millo

CONSUMIR SEM SER CONSUMIDO

Quando você esta fazendo compras você lembra da embalagem? Daquilo que você vai levar para casa? Ou você é do tipo que vai lotando o carrinho do supermercado e leva tudo o que te chama à atenção, sem ao menos ler o rótulo? Ou que compra uma roupa nova só porque a sua saiu de moda?
Atitudes como essas contribuem muito para o crescimento desenfreado do consumo. Existem teorias que mostram que o consumo sem controle gera uma dependência ou em termos, uma fuga para os dias de hoje.
Mas deixando de lado o fator patológico e sim focando atitudes simples do nosso dia-a-dia, somos capazes de contribuir muito para o nosso convívio social e consequentemente para o meio ambiente, que é o mais prejudicado com esse descontrole de consumo, um bom exemplo é o caso da senhora Deuslene Corrêa Siqueira 38, que é responsável por uma cooperativa de reciclagem na cidade de Campos do Jordão, onde são recolhidos e separados mais de mil toneladas todos os meses de material reciclável, ou que ela acostumava chamar de lixo. Nesse processo de receber o excedente Deuslene conta que muitos dos materiais que ali chegam poderiam ser aproveitados e reaproveitados com uma simples forma de se adequar há essa nossa vida tão corrida ela da dica de reaproveitamento de papel, como blocos de notas, sacolinhas plásticas para enchimento de almofadas e até como não gastar mais em transações bancárias, isso mesmo! Saber investir seu dinheiro também é uma forma de contribuir para o consumo consciente.
O consumo consciente não se trata apenas de consumir pouco ou deixar de consumir, o que seria impossível, mas sim consumir com qualidade. Uma simples sacolinha plástica que você leva para casa é um desperdício que vai gerar uma agressão na qualidade dos recursos naturais resumindo um consumo desnecessário,
O consumir esta relacionado, diretamente com a relação social e econômica como uma parte de um todo. Tempo, dinheiro, energia e matéria prima são elementos que nos possibilitam essa melhora em nossa qualidade de vida, mesmo que ainda sendo baleados diretamente todos os dias com fortíssimas técnicas que existem em dizer que consumir é melhor que consumir com consciência.
O professor da universidade de Taubaté Paulo Forte diz que: o processo no crescimento no consumo deve-se a propaganda pesada dos meios de comunicação que estimulam a idéia de que o que eu comprei hoje amanhã já esta ultrapassado, como exemplo temos os novos modelos de telefone celulares que a cada semana apresentam novas tecnologias e se tornam obsoletos a cada segundo; Fortes complementa dizendo dos efeitos colaterais que essa corrida desenfreada irá ocasionar é o aumento no consumo de energia elétrica, redução na disponibilidade de água, desmatamento de áreas naturais para a extração de matérias-primas , poluição de solo, água e ar para a produção de alimentos e bens industriais, aumento de doenças e obesidade na população. Ele ainda conclui dando algumas dicas e alternativas para fazermos uso no consumo excessivo como: -Comprar apenas o necessário e neste caso produtos que durante o seu processo de produção consumiram menos energia, água e matéria-prima
-Consumir produtos que apresentem embalagens com possibilidades de serem recicladas e reaproveitadas
-Conhecer o ciclo de vida dos produtos
-Sair de automóvel somente quando for necessário, pois existe a possibilidade de ir a pé, de bicicleta ou de ônibus. Se caso sair de automóvel praticar a carona solidária.
-Evitar o desperdício e utilizar ao máximo o produto adquirido.
Uma dado levantado pela a organização Indiana, Centrer For and Environment (CSE) mostrou que os paises mais ricos também são os maiores produtores de lixo o chamado excedente bens de consumo ou seja matéria prima desperdiçada.
Parte da explicação desse problema é o desequilíbrio na participação do mercado de consumo. Consumir ou ser consumido? A qualidade de vida vem em primeiro plano quando se trata do bem próprio, então pro que não podemos agir de forma simples e direta com esse mal que nos afeta nos dias atuais pelo bem comum?
Hoje mais de 70% dos brasileiros tem o interesse em saber como as empresas tende a ser socialmente e responsável pelos seus produtos, com transparência entre o produto e seu consumidor. O governo e a mídia também têm uma parte importante nesse processo de conscientizarão, parte da educação ou reeducação aos consumidores que teremos uma forte base para consumirmos com qualidade.
Atitudes simples como evitar o desperdício, o obsoleto é o que faz de uma vida saudável e equilibrada. Pense duas ou mais vezes antes de sair gastando tudo e adquirindo entulho para seu e o nosso consumo, pois moramos no mesmo planeta.

Emilio Millo

quarta-feira, 4 de março de 2009

A Moda é ter Consciência

A moda é ter consciência


Tudo que a cultura de massa impõe, imediatamente vira uma grande onda de consumo seja ela de uma intenção simplesmente mercantil ou meramente promocional, que no fundo tudo é revertida em mercado, e disso não temos como fugir.
Fazer virar moda um corte de cabelo, uma roupa ou até mesmo uma parte do corpo, nos dias de hoje é extremante fácil, pois trabalhamos com uma arma chamada “rapidez da informação” em outras palavras, tecnologia. Essa tecnologia, nos da uma autonomia que ainda estamos engatinhando no que diz respeito à consciência humana, e nos tem mostrado que os novos meios de comunicação como internet e TVs a cabo, são aliados na formação e na informação de qualidade.
Há pouco tempo atrás, uma rede te TV, exibia uma novela, onde a atriz teve certa doença que causou a queda de cabelo. Pois bem, o que era uma ficção retratando uma situação de cura, virou moda, pois todas as meninas passaram a raspar a cabeça no período em que a novela estava no ar. Esse e outros exemplos, em que a TV dita a “moda” podem ser usados de forma também benéfica, o que já deveria ser uma obrigação das redes de televisão.
Fico imaginando quando grandes campanhas publicitárias são feitas para promover big brother, jogos de auditório entre outros enlatados americanos. Milhões de brasileiros são afetados diretamente com doses homeopáticas até tornarem-se crônicas. Essas inserções que são massificadas, inúmeras vezes exibidas em rede nacional, e por milhares de pessoas que vêem inconscientemente todo esse lixo que é enfiado em nossas casas.
Já não seria à hora; ou melhor, passada à hora de virar moda campanhas de alfabetização, meio ambiente, planejamento familiar entre outras questões que ficam apenas em papel e nunca vão além de promessas políticas em ano eleitoral.
Um dia quando ligarmos nossas TVs, e em horário nobre estiver passando um programa onde mostre que ler é uma coisa tão descolada como um novo modelo de tênis, ou o último celular que foi lançado em uma cidade qualquer da China, ai podemos dizer que essa moda realmente vai valer a pena seguir,
Então porque não começamos agora a inventar moda, daquele simples papel de bala que jogamos no chão, daquele bom dia que damos para o nosso vizinho, ou do simples obrigado quando alguém segura a porta para que possamos passar; ações simples geram muito mais do que bem estar, elas fazem gerar um hábito e a prática de fazer gerar a consciência.


EMILIO MILLO