quinta-feira, 5 de março de 2009

DA FONTE PARA A CONCIÊNCIA


da fonte para a consciência

Algum tempo atrás conheci um homem, seu nome era Vicente, o Sr. Vicente tinha 93 de idade e se deparava com um terrível dilema que lhe custava horas de discussão e inúmeros pontos de interrogação, a respeito de uma situação tão comum que me chamava à atenção sempre que alguém tocava no assunto,
O assunto que o Sr. Vicente se referia -se era a questão da água, sim essa água que hoje nos ligamos para um disk
Água, e dentro de cinco minutos a água esta em cima de um bebedouro, muitas vezes junto com um brinde da “loja” que até da pra fixar em geladeira, pedimos o nosso liquido transparente tão valioso e sem gosto protegido por um garrafão azul com rotulo de origem onde esse rotulo mostra até um selo de garantia, de maneira que verificamos, que esse liquido tão puro tem a validade de sessenta dias após o consumo.
Ironicamente não é fato da praticidade de colocarmos a água em casa e sim modo que deixarmos a água sempre como a ultima preocupação, hoje em dia é impossível pensar em viver sem a presença dela.
Proteger o a tal espécie que esta ameaçada, financiar guerras a troco de força política, montar plataforma na lua, tudo isso pode até ser importante , mas se não lembrarmos daquele liquido que nos é tão essencial para a vida de todos que habitam nesse mundo que deveria ser chamado planeta água.
Sabemos a água doce do planeta esta cada vez mais escassa, temos o privilegio de estarmos em lugar onde a água é abundante, sabemos também que há dois tipos de água, a salgada e a doce, a salgada ocupa cerca de 99% do espaço aquático do planeta e o restante ficamos com 1% de água doce, pra fazer tudo aquilo que já fazemos inclusive desperdiçar.
Hoje me lembro e tenho que concordar com o Sr. Vicente, nas historias onde ele contava que o maior trabalho era somente levar a água da mina para casa e
quando não acreditava que chegaria um dia onde teríamos que pagar para beber um simples copo de água!


Emilio Millo

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